Arte, Educação & Arte
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terça-feira, 24 de março de 2009

ARTE


Arte-educação no Brasil
Por: André William Morais


A questão central do ensino de arte nas escolas, diz respeito a um descompasso entre a produção teórica, que tem um trajeto de constantes perguntas e formulações, e o acesso dos professores a essa produção, que dificulta pela fragilidade de sua formação, e também pela falta de livros sobre o assunto, sem falar na visão pré-concebidas, onde a arte se limita a ter uma ênfase somente nas comemorações de datas cívicas e enfeitar o cotidiano escolar.
Em muitas escolas ainda se utiliza o famoso “mimeografo”, com simples desenhos para que as crianças possam colorir. Em outras trabalham com a alta expressão, e também, existem professores que estão ávidos por ensinar história da arte a seus alunos, os levando a museus, teatros e apresentações de musica e dança.
Sem uma consciência clara de sua função e sem uma fundamentação consistente de arte como área de conhecimento com conteúdos específicos, os professores não conseguem formular um quadro de referências conceituais e metodológicas para alicerçar sua ação pedagógica; não há material adequado para as aulas práticas, nem material didático de qualidade para dar suporte às aulas teóricas.
A educação da arte no Brasil está em desenvolvimento, buscando modificar a visão do papel do professor de artes de antes, dando enfoque a seu papel muito importante no âmbito escolar, tendo pressuposto que o ensino daquela proporciona aos alunos um desenvolvimento criativo, dando a eles uma visão maior de mundo, facilitando-o na compreensão de outras disciplinas, desenvolvendo sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas.



EDUCAÇÃO






Violência na escola
Por: Márcio de Oliveira

É inegável que a escola é o lócus onde as pessoas deveriam dar exemplos de educação. Mas atualmente várias reportagens mostram fatos contrários: agressão verbal e pasmem, até agressão física de alunos contra professores e vice-versa! Alguns autores tentam demonstrar e explicar os motivos pelo qual isso acontece, portanto analisarei alguns deles. Será focada nesse primeiro momento a violência de alunos para com os professores e entre os próprios alunos.
Dizer que vivemos em uma sociedade igualitária é, sem dúvida, um absurdo. Vivemos em meio a uma luta de classes, luta pelo poder e pelo ter. Quase ninguém mais privilegia o ser, mas o ter. Nessa sociedade capitalista podemos analisar, sem muito custo, que as classes lutam para serem os melhores, e conseqüentemente nessas lutas há violência. Não me surpreende a violência entrar nos muros da escola, visto que esta, por sua vez, está inserida em tal sociedade. Sociedade esta que vive em insegurança, medo, exacerbamento de consumo, etc. Sem contar que as famílias depositaram todo o dever de educar os filhos para a escola, e isto contribui muito para o aumento da violência, visto que um único professor não consegue educar perfeitamente 30 ou mais crianças de uma só vez.
Mas colocar toda a culpa na sociedade de nada adianta e é hipocrisia. Se pegarmos como ponto de partida a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), a lei 9.394/96 nos dará uma luz a respeito da função escolar frente à questão de formação do aluno. O artigo 22 referindo-se à educação infantil, ensino fundamental e médio aponta que é tarefa as instituições de ensino assegurar aos alunos a formação para a cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho, nos estudos posteriores e na vida. Mas cabe-nos mais uma pergunta: a escola vem cumprindo tal missão? A escola se preocupa em formar os alunos para viver em sociedade ou se limita somente a repassar os conteúdos curriculares?
A escola, segundo Louis Althusser (1918-1990), é o principal aparelho ideológico do Estado. As boas experiências e ações de superação da violência escolar sairão do interior dos próprios estabelecimentos de ensino.
Acredito que o primeiro passo é tornar a escola com uma gestão participativa, ouvindo todas as partes integrantes da instituição, principalmente os alunos (e que fique claro que não se devem fazer todas as vontades dos alunos, deve-se analisar, e se ver as possibilidades). Outro passo fundamental é averiguar as contradições da escola e trabalhá-las, a fim de propor melhorias para as mesmas. Os docentes se atentarem para trabalhar com projetos é um caminho que surte muito efeito. Os projetos sempre trazem idéias interativas, colocando os alunos para realizar atividades em grupos e que geralmente trazem bons resultados. A leitura de temas transversais também é uma ótima estratégia. Faça os alunos lerem jornais, revistas, artigos, gibis, pois um aluno sem leitura é como um sem-terra, sem a posse legal da terra em que trabalha e vive. Geralmente os alunos sem leitura são deprimidos, agressivos, tristes.
Para finalizar, gostaria de lembrar que a culpa não é de um único fator e que somente um setor social não faz mudança sozinho. Para se acabar com tal problemática, deve-se unir a família, a escola, a comunidade e principalmente os alunos, dentro de um debate sério e com um único objetivo: diminuir, se não acabar, com a violência dentro da escola.



CIÊNCIA


AVC
Por: Adalberto Ferdnando Inocêncio


É incrível como somos cômodos para pesquisar, em qualquer assunto, nos surge uma dúvida, não anotamos, esquecemos, ou a desculpa acaba sendo a tal da preguiça, sem contar naquela de um outro dia eu vejo isso. Pois bem, é preciso que a mídia nos jogue a informação “mastigada” pelo seu veículo de informação mais difundido, a televisão, a caixa de alienações, a última recente, foi a morte do estilista famosíssimo Clodovil Hernandes 71 anos, vítima de um AVC( Acidente Vascular Cerebral) do tipo hemorrágico, com o atual cargo de deputado federal, ele já estava em coma profundo na manhã de 17 de março desse ano. Pois bem senhores, esse fantasma de AVC tem se tornado comum na mídia, e com toda a razão, apresenta-se como a 2º causa de morte mundial, pasmem! E será nesse diagnóstico que irei me calcar. O AVC é resultado de uma não irrigação sanguínea na região cerebral, nessa fisiologia, o sangue tem a função de nutrir essa parte de nosso sistema nervoso, se as células que o compõem não se “alimentam” as conseqüências são lesões celulares e danos nas funções neurológicas(funções motoras, sensitivas, mentais, perceptivas da linguagem) mas o quadro neurológico é variável dependendo do local onde ocorreu a lesão. Sua incidência está relacionada com a idade, a medida que essa avança aumenta-se a probabilidade da ocorrência de um AVC. Estamos acostumados com mortes por enfartos do coração, mas você sabia que o cérebro também pode enfartar? A artéria vertebral( vasos responsáveis por levar o sangue arterial, aquele rico em gás oxigênio) são as responsáveis por sair do pulmão e oxigenar o cérebro, essa oxigenação do sangue, a troca de dióxido de carbono(produto das reações químicas do nosso metabolismo, mais precisamente a respiração celular) pelo gás oxigênio recebe o nome de hematose, e esse processo é vital para o funcionamento do nosso organismo. As células responsáveis por transportar o oxigênio que entra por meio de nossas narinas até os pulmões para então chegar ao sangue são as hemácias, essas, são dotadas de uma proteína a hemoglobina que se liga fisicamente às moléculas de oxigênio e os transportam aos tecidos do corpo.
Basicamente é assim que se dá esse processo, e concluímos que novamente a prevenção é uma alternativa que ajuda a diminuir o índice dessa doença, evitar o tabagismo é uma das maneiras, no mais não há muito o que fazer, visto que a idade é um dos fatores determinantes. Espero ter dado informações básicas suficientes, e despertado dúvidas em muito também, visto que comecei esse artigo falando do interesse em pesquisar que jamais pode morrer, então não deixem para o dia seguinte.


EDUCAÇÃO FÍSICA


Histórico
Por: Marcelo de Oliveira

Antes de qualquer coisa, vamos relembrar um pouquinho da história da educação física.
Hoje em dia é fácil para as pessoas andarem, correr, saltar, puxar, empurrar, etc., pois isso tudo já faz parte da nossa rotina. Quando nascemos já temos isto um tanto que “pré-destinado” a acontecer ao longo de nossa vida. Não é novidade quando vimos uma criança dar os primeiros passinhos e ficando totalmente ereta.
Porém, praticamente todos os movimentos realizados pelo corpo humano podem ser aperfeiçoados ao longo do tempo. Pois é exatamente a isso que se destina parte da educação física, ao aperfeiçoamento de movimentos.
A educação física surgiu há muito tempo, quando os primitivos sentiram a necessidade de lutar, caçar e fugir para sobreviver, assim surgiram os primeiros movimentos corporais básicos e naturais. Depois de ficar em pé, ereto, o primitivo pode correr, saltar, arremessar, puxar, etc. Não se tem provas concretas de quando surgiu a educação física. Na China conta a história que surgiu em 3000 A.C.,com a finalidade de higiene e caráter guerreiro. Na Índia surgiu no primeiro milênio e os exercícios físicos eram tidos como uma doutrina. E por ai vai se descobrindo em outras regiões os primeiros pareceres ligados à educação física.
No Brasil, os movimentos relacionados à educação física surgiram com os índios, que também tiveram suas contribuições “inventando” novos movimentos como o de nadar, correr atrás da caça, lançar e o arco e flecha. Os rituais e costumes dos índios eram muito ligados a movimentos, tais como suas danças e jogos.
A história da educação física continua sempre com inovações e visando o aperfeiçoamento.
Na década de 70, marcada pela ditadura militar, a educação física era usada como meio educativo e o governo apoiava muito, assim a educação física se tornou em partes muito competitiva, por meio dos esportes.
Nos anos 90, o esporte além do âmbito competitivo toma outros rumos e é utilizado para a promoção da saúde, bem como é manifestada de três formas: esporte educação, esporte participação e esporte performance, que iremos aprender um pouquinho mais sobre cada um no próximo tópico. Espero que tenham gostado de saber um pouco sobre a história de uma “ciência” que nos irá ensinar muito!

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