ARTE
Uma lição pessoal do último período de PicassoPor: André William Morais

O que Picasso estava pensando durante os últimos anos de sua vida, quando vivia em Notre-Dame-de-Vie na Riviera Francesa, obsessivamente produzindo imagens de mosqueteiros e matadores, casais distorcidos e mulheres assombradas ornadas com referências artistico-históricas óbvias ou simplesmente tiradas de sua imaginação fértil?

Richardson sabe do que está falando. Autor de uma biografia do artista com múltiplas partes aclamada pela crítica, ele foi amigo de Picasso - e conheceu seu círculo boêmio - durante os anos 1950, quando Richardson vivia no sul da França com o acadêmico e colecionador Douglas Cooper.
Hoje com 85 anos, Richardson trabalha na quarta e última parte da biografia e no ano passado foi conselheiro da galeria Gagosian. Cheio de energia e com uma vida inteira de histórias sobre o artista, ele ajudou a organizar uma mostra para que os visitantes vejam Picasso como ele o vê.
No final da tarde de sexta-feira, Richardson estava na galeria Gagosian, localizada na 21st Street em Chelsea, em meio a um labirinto de caixas de madeira enquanto a equipe se espalhava para instalar Picasso: Mosqueteros. A exposição, que será inaugurada na quinta-feira, inclui cerca de 45 pinturas e mais de 50 gravuras, todas do período de 1962 a 1972.
Naquela tarde, pendurada nas paredes, estava uma combinação de pinturas a óleo e fotocópias de pinturas a óleo, presas com fita azul brilhante. As cores vibrantes, fortes pinceladas, personagens assombrados e corpos bizarros emaranhados tinham a inconfundível mão de Picasso.
Essas obras foram criadas quando Picasso era casado com Jacqueline Roque, sua segunda esposa e uma de suas muitas musas. Ele estava aparentemente aposentado, cercado por um pequeno grupo de velhos amigos. Embora sua produtividade fosse imensa, mesmo seu marchand, Daniel-Henry Kahnweiler, estava cético sobre seu trabalho. "As pessoas achavam que ele havia enlouquecido," Richardson disse. "Mas aquilo era na verdade uma explosão incrível de energia vulcânica. Ele queria de alguma forma assimilar toda a tradição figurativa ocidental e picasseá-la."
Na Gagosian, Richardson estava trabalhando com Valentina Castellani, diretora da galeria. Os dois olhavam para uma parede dos fundos com uma seleção de pequenas pinturas. Perto dali, estava pendurada a única natureza morta da galeria: "Vaso de Flores sobre a Mesa," de 28 de outubro de 1969, apenas três dias depois de Picasso fazer 88 anos.
Examinando a pintura com atenção, Richardson disse que ela era na verdade natureza morta tratada como um auto-retrato. "Veja, os olhos formados pelas plantas enroladas, o nariz de caule e os cabelos de ramalhetes de folhas," ele disse, e então apontou para a parede com as pinturas menores. "Acho que devemos mudá-la para cá. Vamos tentar colocá-la no meio para quebrar o grupo."
A equipe em geral trabalha a partir de uma maquete de cartolina do espaço, determinando onde cada coisa será colocada com imagens das obras do tamanho de selos. Porém, como Richardson não tem uma vista boa, as pinturas e gravuras foram reproduzidas em cópias de tamanho original.
Cerca de 10% da mostra está à venda, segundo Castellani. Os preços variam de US$ 2 milhões a US$ 20 milhões para as pinturas e de US$ 6 mil a US$ 40 mil para as gravuras.
EDUCAÇÃO
Mudança em vestibulares
Por: Márcio de Oliveira

Ingressar em uma universidade pública é um desafio muito grande e gratificante para quem o faz. Imaginar quantas pessoas você “enfrentou” e, enfim, destacou-se, é muito gratificante. Uma verdade que pessoas com mais idade afirmam é que a única coisa que ninguém pode tirar de você é o conhecimento e eu acredito (embora se baterem muito forte em sua cabeça e você perder a memória, automaticamente perde o conhecimento).
Para ingressar na universidade pública, os concorrentes passam obrigatoriamente pelo concurso vestibular e em universidades federais a concorrência em alguns cursos aumenta ainda mais e é sobre as possíveis mudanças deste que será comentado a seguir.
O MEC (Ministério da Educação) quer trocar o vestibular pelo ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). A proposta é unificar o acesso às universidades federais por meio de um teste nacional, que segundo o MEC não haveria “pegadinhas” e perguntas cujas respostas são decorebas. Tal proposta foi apresentada quarta-feira (24/03/2009) para os reitores das universidades federais.
Vale lembrar que universidades do país todo se utilizam das notas do ENEM (algumas utilizam em maior grau e outras em menor) para calcular o valor final do vestibular, para assim definir os vestibulandos que ingressarão na instituição de ensino superior.
Mas o Ministério da Educação está propondo que o ENEM substitua totalmente o vestibular nas universidades federais.
Diferentemente dos vestibulares atuais (que aplicam provas específicas para cada curso de graduação), o “novo vestibular” é composto por 4 (quatro) provas de múltipla escolha (das disciplinas de matemática, português, ciências naturais e ciências humanas) e por 1 (uma) única redação.
Seria o desempenho que definiria a vaga e a instituição a qual o futuro acadêmico ingressaria.
Melhor ou pior tal decisão?
A meu ver essa decisão não ajudará em grande parte alunos que estudam e se esforçam de verdade, visto que com questões básicas como as do ENEM qualquer alunos sem o mínimo de qualificação poderá ingressar na universidade.
Que a qualidade da escola pública e do colégio público diminuiu ninguém pode contestar. Será que a qualidade do concurso para entrar pela porta de uma universidade federal vai pelo mesmo caminho? O que será que o MEC pretende adotando tal ação? Será que o MEC precisa fazer com que mais alunos de colégios públicos ingressem nas universidades públicas, partindo do pressuposto que nos cursos mais concorridos eles são quase que inexistentes? Ficam, então, algumas perguntas para você, caro leitor!
CIÊNCIA
O papel dos hormônios no organismo humano
Por: Adalberto Ferdnando Inocêncio
Hoje nosso assunto terá respeito a um tipo de substancia importantíssima no nosso organismo, que ao longo da evolução podemos até dizer que ajudaram a proteger nossa espécie da extinção, estou me referindo aos hormônios( do grego hórmon, estimular), esses “mensageiros químicos” estabelecem uma comunicação entre as células do corpo usando como meio, o sangue, onde são secretados pelas glândulas. Estas podem ser de dois tipos, as glândulas endócrinas (do grego endos, dentro e krynos, secreção) que lançam na corrente sanguínea os seus produtos metabólicos, um conjunto de substâncias conhecidas genericamente como hormônios, os quais são tema de nosso texto, e as glândulas exócrinas (do grego éxos, fora), que diferente das outras, lançam suas secreções para fora do corpo ou nas cavidades de órgãos ocos. Um hormônio quando é liberado, atinge praticamente todas as células do corpo, visto que o sangue ocupa sua maior parte, porém, atua em células especificamente chamadas células-alvo do hormônio. Isso só acontece porque cada célula possui receptores hormonais em sua membrana plasmática, que reconhece o tipo de hormônio especifico na corrente sanguínea. Esses compostos, que atuam mesmo em pequeníssimas quantidades, já agem desde que somos um feto, são eles quem definem os sexos dos
embriões. Citarei alguns nomes de hormônios e suas respectivas atuações no organismo humano. O hormônio Folículo Estimulante (FHS) liberado pela Adenoipófise estimula os folículos ovarianos, nas mulheres, e a espermatogênese, nos homens, pela mesma glândula também é liberado o hormônio Luteinizante, que tem o papel de estimular o corpo amarelo (lúteo) e a ovulação, nas mulheres, e as células intersticiais, nos homens. Os testículos (gônadas masculinas) liberam Andrógenos que estimulam a espermatogênese; desenvolve e mantém as características sexuais secundárias masculinas. Analogamente nas mulheres, os folículos ovarianos liberam Estrógenos, que estimulam o crescimento da mucosa uterina; desenvolve e mantém as características sexuais secundárias femininas, o corpo amarelo, presente também nos ovários secreta Progesterona e Estrógenos que dá sequência a ação dos estrógenos, pois ele promove a continuação de crescimento da mucosa uterina. Após o nascimento, no período de amamentação, outro hormônio se torna importante, a Prolactina, liberada pela adenoipófise da mulher, pois este estimula a secreção de leite. A calcitonina, secretada pela tireóidea estimula a deposição de cálcio nos ossos, reduzindo sua concentração no sangue atua de forma antagônica com o Paratormônio o qual é secretado pelas paratireóideas, este, eleva a concentração de cálcio no sangue e estimula a liberação de cálcio dos ossos. As concentrações de glicose (tipo de monossacarídeo) também são mediadas por ação hormonal, a Insulina liberada pelo órgão anfícrino pâncreas (anficrino pois funciona como órgão e glândula ao mesmo tempo) e estimula o armazenamento de glicose pelas células, reduzindo sua concentração no sangue, o contrário ocorre pela ação do Glucagon que aumenta a taxa de glicose no sangue pois estimula a quebra de glicogênio no fígado. E por fim no controle nervoso, estão a Adrenalina, causa vasoconstrição na pele, mucosas e rins, e a Noradrenalina que aceleram os batimentos cardíacos, ambos liberados pela medula supra-renal são liberados geralmente em situações de alerta, fazendo com que o sangue concentre-se em áreas estratégicas como perna e braços. Conhecemos mais a fisiologia do nosso corpo quando associamos os hormônios e suas funções, e controlá-los como no caso do Cortisol por exemplo tornou-se benéfico para a saúde e controle de estresse.
Hoje nosso assunto terá respeito a um tipo de substancia importantíssima no nosso organismo, que ao longo da evolução podemos até dizer que ajudaram a proteger nossa espécie da extinção, estou me referindo aos hormônios( do grego hórmon, estimular), esses “mensageiros químicos” estabelecem uma comunicação entre as células do corpo usando como meio, o sangue, onde são secretados pelas glândulas. Estas podem ser de dois tipos, as glândulas endócrinas (do grego endos, dentro e krynos, secreção) que lançam na corrente sanguínea os seus produtos metabólicos, um conjunto de substâncias conhecidas genericamente como hormônios, os quais são tema de nosso texto, e as glândulas exócrinas (do grego éxos, fora), que diferente das outras, lançam suas secreções para fora do corpo ou nas cavidades de órgãos ocos. Um hormônio quando é liberado, atinge praticamente todas as células do corpo, visto que o sangue ocupa sua maior parte, porém, atua em células especificamente chamadas células-alvo do hormônio. Isso só acontece porque cada célula possui receptores hormonais em sua membrana plasmática, que reconhece o tipo de hormônio especifico na corrente sanguínea. Esses compostos, que atuam mesmo em pequeníssimas quantidades, já agem desde que somos um feto, são eles quem definem os sexos dos

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